De alguns anos para cá, o mundo tem mudado e junto com ele os valores e a qualidade de vida das pessoas. O que era importante há alguns anos, hoje já não é mais, o conforto e o dinheiro valem mais do que a própria saúde ou vida.
No tempo de nossos avós, o que era importante era apenas ter uma casa, um trabalho que os sustentassem, saúde e família. Não havia carros, nem meios de transporte, a educação não era tão importante, assim como os bens materiais.
Já hoje em dia, ter uma casa e um trabalho não é o suficiente, saúde não faz mais parte das coisas que as pessoas se preocupam no dia a dia e a família foi trocada pela tecnologia. Agora, ter ou não carro e dinheiro define se status social. A educação, por sua vez continua desvalorizada. No entanto, é o que separa e seleciona quem entrará para o mercado de trabalho. Os bens materiais se tornaram mais importantes que a vida, em uma sociedade na qual se mata por um relógio ou tênis de marca.
A procura pela satisfação pessoal e qualidade de vida de vida causou uma inversão de valores na sociedade em que é mais importante o “ter” do que o “ser”.
De fato, vivemos em uma sociedade capitalista onde a qualidade e a quantidade de bens ou o numero de zeros na conta bancária velem mais do que a pessoa é, e a qualidade de vida não é mais alcançada ou adquirida, mas sim comprada.
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